Antes de tudo, comece! Com pouco capital, sem muita informação, mas sair do lugar é a primeira coisa a fazer. Após iniciar o caminho, seu interesse por finanças e investimentos irá se tornará maior e, aos poucos, vai querer acessar produtos mais sofisticados.
Reuni algumas dicas para os iniciantes
1) Estude. Existe muito conteúdo gratuito de qualidade na internet. Blogueiros, professores, analistas em casas especializadas, redes sociais e empresas educacionais independentes ou de corretoras. Um desafio é separar o que é bom e imparcial do que só serve para captar clientes e vender produtos. Outro ponto é escolher o que deseja estudar. Trading, finanças pessoais, fundos imobiliários, análise de empresas. São muitas áreas dentro do tema investimento.
2) Escolha uma boa casa. Investir em renda fixa ou variável pode ser feito por meio de uma corretora de valores, por exemplo. Antigamente, as corretoras tratavam apenas de negociar ações, opções ou contratos futuros, mas, nos últimos anos, isso vem mudando. É possível investir também em renda fixa, todos os tipos de fundos, seguro de vida, previdência privada, câmbio, entre outros investimentos. Para a escolha da corretora, cheque se está listada no site da CVM, quem está por trás da instituição, se oferece recursos, como plataformas estáveis e serviços de análise e educacional. O Home Broker, que é a plataforma mais básica para negociar ações, deve ser gratuito.
3) Defina seu perfil, objetivos e prazos. Chama-se suitability o alinhamento entre o perfil de investidor e o produto de investimento. Por meio de um questionário, a instituição financeira poderá entender o seu nível de tolerância ao risco, o que espera de retorno, se pode imobilizar o capital e por quanto tempo espera ficar na aplicação. Um investidor conservador jamais terá a maior parte de seus investimentos em ações, por exemplo.
4) Conheça as alternativas de investimentos. Basicamente, podemos dividir entre renda fixa e renda variável. Poupança, títulos do tesouro ou títulos privados, como CDBs, LCIs e LCAs são produtos de renda fixa, indicados para perfis conservadores. Ações, opções e contratos futuros são renda variável, indicados para perfis moderados e agressivos. Além disso, existem diversas classes de fundos, que atendem todos os perfis. Fundos de renda fixa para conservadores, fundos de ações para os agressivos e fundos multimercados para os moderados. Sem esquecer dos fundos imobiliários e outras aplicações mais sofisticadas, como os COE, os certificados de operações estruturadas.
5) Por fim, conte com um assessor de investimentos, um profissional que o ajudará na montagem da sua carteira de investimentos e fará o acompanhamento da sua carteira ao longo dos anos. Esse monitoramento é fundamental. Nem tudo que funcionou no passado funcionará no futuro. Taxa de juros, cenário macro, condições políticas, oportunidades pontuais, entre outras variáveis, podem influenciar na escolha das alternativas de investimentos. E o seu assessor deve estar atento às melhores oportunidades e às mudanças de objetivos e sua necessidade de liquidez.
O resto, nesta jornada para ser um grande investidor, é usar o tempo a seu favor. Não ter pressa e se manter fiel ao seu plano, realizando aportes recorrentes todos os meses. Os juros compostos ao longo do tempo produzirão cada vez mais riqueza. Se engana quem acha que um grande investidor se faz com insights geniais ou informações privilegiadas. É uma questão de fazer as receitas serem maiores que as despesas, investir o que sobrar nas melhores opções. Depois, basta fazer isso repetidamente até conquistar a independência financeira.
Ótimos investimentos!
Descubra os melhores objetivos para seu perfil.