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Como escolher os melhores FIIs para mim?

por Marcos Moore

Como montar sua carteira

Apresentamos os principais aspectos dos Fundos de Investimentos Imobiliários, suas vantagens, desvantagens e a comparação com investimentos em imóveis físicos diretamente. Identificando as possibilidades de valorização de capital que esse tipo de produto financeiro apresenta, passemos agora a como maximizar o potencial valor em uma alocação de uma carteira de FIIs.

Primeiramente, pelo fato de haver um componente de renda variável com as oscilações dos preços das cotas, não se recomenda alocar 100% de seu capital de investimentos nos FIIs. Antes uma situação quase impensável no Brasil, tanto os imóveis quanto os FIIs podem, sim, incorrer em diminuição de valor e perdas de capital ao longo do tempo. Nesse sentido, os planejadores financeiros recomendam uma alocação de até 25% do portfólio total em FIIs, para um perfil moderado.

Em segundo lugar, temos que ter em mente sempre a diversificação de alocações para pulverizar nosso risco. A regra é nunca colocar todos os ovos na mesma cesta. Um portfólio equilibrado tem uma parcela investida em FIIs, assim como a alocação de FIIs também deve ser inteligente e diversificar o risco entre os diversos setores imobiliários. Por exemplo, vale muito a pena comprar cotas de FIIs de tijolos, que invistam em determinados tipos de imóveis, como lajes comerciais e também comprar cotas de FIIs de papel, compostos por títulos com lastro em dívidas do setor imobiliário. Sua primeira posição terá uma volatilidade maior, ligada ao setor de aluguel de lajes; enquanto sua segunda posição terá uma volatilidade menor, pelo fato de os títulos terem menor variação com relação ao setor de lajes.

Outro ponto valioso no processo de alocação entre FIIs é a avaliação, por parte do investidor, da localização dos imóveis que compõem a carteira. Por exemplo, percebe-se uma expectativa melhor com relação a lajes comerciais na cidade de São Paulo do que na cidade do Rio de Janeiro, os FIIs que têm imóveis desse tipo em São Paulo naturalmente trarão uma melhor rentabilidade dos que têm imóveis no Rio. Antes de escolher os melhores Fundos, precisamos saber quais estão disponíveis; para isso, veja os FIIs listados na B3:

(http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/fundos-de-investimentos/fii/fiis-listados).

Ao identificar Fundos de gestoras sólidas, podemos passar a verificar onde estão efetivamente os imóveis de determinado Fundo. Investigue, pesquise e ligue para a gestora; afinal, ela é remunerada para buscar as melhores oportunidades de investimento.

Em resumo, se não se sentir seguro no processo de decisão de quais Fundos alocar em sua carteira, entre em contato com seu assessor de investimentos ou seu planejador financeiro. Esses profissionais podem auxiliá-lo na montagem de uma carteira para o seu perfil de risco e objetivo, sabem encontrar os Fundos certos para determinados objetivos dos investidores.

O investimento em imóveis no Brasil é quase uma tradição, dada às turbulências econômicas que o país já passou. Esse setor oferece oportunidades valiosas, mas deve-se adotar a abordagem certa para que o investimento não vire burocracia com custos ocultos. Por isso, através de nossa comparação, identificamos que, para a pessoa física, na grande maioria dos casos, vale mais a pena investir em Fundos de Investimento Imobiliárioo do que em imóveis físicos diretamente. A liquidez é melhor, os custos muito menores e o mais importante: rendimentos mensais fogem da mordida do Leão da Receita Federal.

Descubra os melhores objetivos para seu perfil.

Marcos Moore

Marcos Moore

Marcos Moore é trader desde 2004, empresário e foi sócio-diretor da XP Educação. É também autor de livros sobre o mercado financeiro.

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