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O que são COEs?

por Augusto Andréa

COE esse desconhecido

Muita gente tem curiosidade ou até mesmo demonstra interesse pela renda variável, mas, apesar dos seus atrativos e da possibilidade de se obter ganhos maiores que os da poupança, CDB ou do Tesouro direto, acaba caindo na renda fixa por medo de perder parte do seu dinheiro. Foi pensando nesse tipo de investidor que, em 2013, o Conselho Monetário Nacional do Banco Central regulamentou a Lei 12.429 de 2010 que instituiu o COE, esse moderno instrumento de captação de recursos para os Bancos.

O COE nada mais é do que a versão brasileira das Notas Estruturadas, que fazem tanto sucesso nos Estados Unidos e Europa.

O COE – Certificado de Operações Estruturadas – é um ativo muito interessante que apresenta uma característica especial: ele possui elementos de renda fixa e de renda variável em um mesmo ativo financeiro.

O COE surgiu exatamente para atender às pessoas que gostariam de usufruir dos benefícios da renda variável, mas que pudessem contar com a segurança da Renda Fixa. Investidores que tenham um perfil entre conservador e moderado são os principais usuários desse tipo de investimento.

Inicialmente voltado para investidores qualificados, o COE se popularizou no final de 2015, quando a CVM possibilitou o acesso de todas os investidores a esse novo ativo.

O COE pode ser formatado de acordo com um cenário específico definido pela instituição emissora. Dessa forma, sempre existirá um COE que se encaixe em qualquer cenário econômico que se imagine, o que o torna bastante versátil. Por essa razão, ele poderá estar atrelado a praticamente qualquer tipo de ativo ou indicador financeiro, podendo inclusive conter ativos internacionais.

Por exemplo, pode contemplar um ativo de renda fixa, como um CDB, e, ao mesmo tempo, conter em sua composição de instrumentos derivativos, seja para proteção, seja para potencialização de ganhos.

Sua complexidade faz com que apresente características bastante específicas que precisarão ser muito bem estudadas pelo investidor. Alguns COE, por exemplo, podem ter um prazo de resgate mais longo e o investidor, se quiser obter os rendimentos, só poderá resgatar seu dinheiro no final do prazo exigido, o que implicará – em alguns casos – baixa liquidez.

A soma dessas características faz do COE um instrumento versátil, que atende bem diversos perfis de investidor, trazendo uma ótima oportunidade para a diversificação de qualquer carteira de investimentos.

Cada COE pode ser completamente diferente de outro e, por isso, é muito importante você entenda e leia o material publicitário do COE específico que está sendo oferecido para conhecer as diferenças a fundo, verificando como esses instrumentos se encaixam em sua estratégia de investimento.

Descubra os melhores objetivos para seu perfil.

Augusto Andréa

Augusto Andréa

Mestre em economia pela UFRJ com graduação pela PUC-Rio e MBA em Gestão de Investimentos.

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