Você não vai ficar rico amanhã ao meio-dia e quinze
A menos que você ganhe uma bolada na Mega-Sena ou que tenha uma enorme capacidade de aporte, suas chances de alcançar o primeiro milhão em um curtíssimo espaço de tempo são baixas.
Toda e qualquer acumulação de patrimônio está sujeita a três variáveis: aporte, juros compostos e tempo. As únicas variáveis que podem reduzir esse tempo são os aportes e os juros.
Se você conseguir juntar dinheiro em aportes mensais de R$ 20 mil, chegará ao primeiro milhão muito mais rapidamente que se o fizer com aportes de R$ 500,00.
Juros altos também ajudam a fazer com que seu patrimônio cresça mais rápido. No entanto, você já sabe, quanto maior o rendimento, maior o risco. E quanto maior o risco, maiores as chances de perdas.
É matemática básica. E ficar rico é o fruto de um processo que você repete todos os meses até alcançar seu objetivo.
George Soros, famoso investidor, dizia que o processo de se construir riqueza é enfadonho. E é mesmo! Você escolhe uma estratégia de investimento e a executa diligentemente ao longo de anos – talvez décadas, se sua capacidade de aporte for menor – até que a riqueza acontece.
A boa notícia é que os juros compostos, a partir de um determinado montante de capital, começam a acelerar seus ganhos e seu patrimônio cresce exponencialmente, cada vez mais rápido.
Portanto, no começo, pelo menos nos primeiro 5 a 10 anos (a depender dos juros e de sua capacidade de aporte), não espere grandes explosões no seu patrimônio. Os resultados mais consistentes começam a aparecer a partir do décimo ano (considerando a média dos investidores – lembre-se das três variáveis descritas acima).
Parte dessa demora se deve ao efeito bola de neve, que afeta todo investimento.
Funciona assim: quanto maior o montante aplicado, maior o rendimento recebido. Se você reinvestir todo o rendimento, aumentará o montante. E quanto maior o montante, maior o rendimento.
Combine esse processo com aportes constantes e aí estará a fórmula da riqueza. Simples e eficaz.
Você só precisa saber onde investir, garantir que fará aportes constantes, e saber escolher os produtos financeiros que tragam o maior rendimento possível dentro do seu perfil de risco e do prazo que você tem para alcançar seus objetivos.
Parece simples? E é mesmo. A parte mais difícil é conhecer os produtos financeiros, saber escolhê-los e fazer a correta alocação de sua carteira, além dos acompanhamentos periódicos que deverá fazer para garantir que seu plano está dentro da estratégia que você mesmo estabeleceu.
Você poderá inclusive contar com a ajuda de seu assessor de investimentos, que saberá ajudá-lo nessa alocação.
Descubra os melhores objetivos para seu perfil.