O que é CDI?
Imagine a seguinte situação: um grande Banco – vamos chamá-lo de Banco A – ao final do dia, precisa fechar o caixa de suas operações e, por algum motivo, precisará de dinheiro para fazê-lo. Ele sabe que, no dia seguinte, terá o dinheiro que precisa, mas, para poder fechar o caixa, telefona para o Banco B e pede aquele dinheiro emprestado somente até o dia seguinte.
O Banco B, com excedente de caixa, emite então um título certificando que efetuou um depósito para o Banco A, e cobrando uma pequena taxa por aquele empréstimo de algumas horas.
A taxa será praticamente igual à taxa de juros da economia, a Selic.
O documento emitido terá o nome de CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e, como ele é praticamente igual à Selic, servirá como métrica para os títulos de renda fixa e como referência para diversos investimentos.
Como esses empréstimos de curtíssimo prazo são feitos diariamente entre praticamente todas as instituições bancárias, o CDI que conhecemos acaba sendo o resultado da média de juros cobrados sobre essas transações.
Em termos práticos, ela está quase sempre 0,01% ao ano abaixo da taxa Selic over (que é a taxa que está sendo transacionada no mercado de fato). Embora não seja regra, essa diferença é bastante comum de se encontrar. Por exemplo, se a taxa Selic meta está em 6,5% ao ano, a taxa selic over tende a estar 0,1% abaixo (ou seja, 6,4% ao ano) e o CDI em 6,39% ao ano.
Agora você já entendeu o significado de CDI, todas as vezes que estiver pensando em investir e se deparar com uma taxa referenciada em CDI, saberá que o valor estará a poucos centésimos percentuais distantes da taxa Selic.
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