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Como o CDI influencia o Risco x Retorno?

por Augusto Andréa

Se tem retorno, também tem risco

Quanto se trata de investimentos de qualquer natureza, sempre retornaremos às relações entre segurança, liquidez e rentabilidade.

No quesito segurança, sabemos que, quanto menor o risco de uma aplicação, menor será o seu retorno.

Mas por que isso acontece?

Imagine que você vá fazer um investimento de médio prazo. Esse investimento consiste na aplicação em um título de tesouro pós-fixado.

É natural que entre a data de aporte inicial e o dia de resgate alguns fundamentos econômicos possam mudar. A taxa de inflação, por exemplo, poderá aumentar ou diminuir.

Esse é um exemplo de um título bastante seguro – você tem a certeza de que receberá seu dinheiro corrigido pela inflação, qualquer que seja ela, e mais a taxa de juros prometida pelo título.

Agora, imagine que você irá realizar uma aplicação em Ações também para o médio prazo. Muitas coisas poderão acontecer até lá e o valor de sua aplicação poderá variar bastante à medida que notícias e eventos ocorram, fazendo o preço daquelas ações variar amplamente.

A volatilidade é um grande gerador de risco. Se for muito alta, você poderá, no dia de resgate, perder dinheiro ao invés de ganhar. Para isso, basta que as ações estejam em um preço inferior àquele que você pagou por elas.

Aplicações em ativos de renda variável estão sujeitos a incertezas, gerando insegurança ou, colocado de outra forma, risco. E o risco deve ser remunerado sempre. Não faria sentido eu receber, por um investimento sujeito à alta volatilidade, o mesmo que eu receberia por um investimento sem volatilidade nenhuma.

Dessa forma, estabeleceu-se no mercado o seguinte critério: quanto mais arriscado um investimento, maior deverá ser a sua remuneração. Assim, sempre haverá uma relação entre o risco que se assume e o retorno que se espera em qualquer tipo de investimento.

O investimento em renda fixa também pode apresentar variações ligadas ao risco.

Ao buscar CDBs para investir, você irá se deparar com uma grande oferta no mercado. De um modo geral, os CDBs de pequenos bancos oferecem uma remuneração um pouco maior do que os CDBs de grandes instituições.

Isso acontece porque, a rigor, um banco pequeno oferece mais risco do que um banco grande. Portanto, ao comprar investimentos, você deverá sempre avaliar a relação de risco e retorno entre eles.

Vamos voltar ao exemplo explicado na videoaula:

Nos últimos 3 anos, o Fundo K (em vermelho no gráfico) rendeu 144,24% do CDI com um risco de 3,86%, enquanto o Fundo S (linha azul do gráfico) rendeu 110,92% do CDI com risco de 0,23%.

Temos então que 144,24% do CDI (Fundo K) em 3 anos equivaleria a 55,97% em valores absolutos, enquanto 110,92% (Fundo S) em 3 anos equivaleria a 43,03% em valores absolutos.

Exemplo da videoaula

Observe no gráfico que a volatilidade do Fundo K é maior que a do Fundo S. É possível verificarmos essa condição pelo próprio desenho do gráfico. Note que a linha vermelha é cheia de reentrâncias, pequenas altas e baixas, enquanto a linha azul é bem mais uniforme.

A partir de sua experiência com os investimentos, você notará que isso não é exatamente uma particularidade dos Fundos utilizados no exemplo.

Assuma como regra que todo e qualquer investimento que busque maior rentabilidade tende a incorrer em maiores riscos. Quanto maior o risco, maior deverá ser o retorno, e vice-versa.

Assim, sempre olhe com atenção a questão do risco nas comparações de investimentos, pois isso é muito importante na hora de alocar seu dinheiro.

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Augusto Andréa

Augusto Andréa

Mestre em economia pela UFRJ com graduação pela PUC-Rio e MBA em Gestão de Investimentos.

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