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Como se adaptar aos juros mais baixos?

por Augusto Andréa

Novos tempos

Atualmente (2018), a taxa Selic está em 6,5% a.a., enquanto o CDI está em torno de 6,5% ao ano. Esses números representam aproximadamente 0,5% ao mês, o que é bem longe dos 1% ao mês que convivíamos no passado.

Temos assistido e participado de uma transformação profunda no país. Embora seja o início dessa transformação, vemos com otimismo que todos, população e instituições, estão prestes a entrar em um processo de amadurecimento que resultará nas reformas reclamadas há décadas.

Já começamos a fazer algumas reformas aqui e acolá, com vistas à retomada do crescimento em novas bases. O otimismo em relação a esses eventos deve-se ao fato de, historicamente, o Brasil ter grandes dificuldades em realizar reformas estruturais fundamentais à economia de qualquer país.

Mas ainda há muito o que fazer. Uma reforma tributária causa impacto direto no custo de tudo o que é produzido no país. Custos mais baixos significam preços mais competitivos, tanto no mercado interno quanto para aquilo que exportamos.

Bons produtos a preços baixos resultam em maior faturamento, maiores lucros e aumento de massa salarial. Esta resulta em consumo e poupança. Esse é chamado o círculo virtuoso da economia, um processo que se retroalimenta e promove o crescimento constante da economia de um país.

A tendência é que, uma vez iniciadas as reformas, o caminho é sem volta em direção ao crescimento sustentável. Dessa forma, a manutenção da taxa de juros abaixo de dois dígitos por longos períodos seria uma realidade! Ou seja, 1% ao mês pode ter acabado!

Para o investidor, isso, na prática, significa redução da rentabilidade em ativos e produtos de renda fixa e um relativo aumento de atratividade em ativos e produtos de renda variável, o que nos equipara à média dos países desenvolvidos, onde grande parcela da população tem investimentos em renda variável.

Tempos novos requerem atitudes novas e, portanto, conhecer os produtos financeiros disponíveis, seus níveis de rentabilidade e risco será imperativo para o investidor que desejar construir uma carteira de investimentos otimizada.

Descubra os melhores objetivos para seu perfil.

Augusto Andréa

Augusto Andréa

Mestre em economia pela UFRJ com graduação pela PUC-Rio e MBA em Gestão de Investimentos.

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O que é o círculo virtuoso da economia?