A maioria das pessoas já ouviu falar dos títulos públicos, também conhecidos como títulos do tesouro brasileiro (já que são emitidos pelo governo), como o investimento mais seguro da economia. Apesar de ser verdade, os títulos públicos acabam não sendo as melhores opções em termos de rentabilidade, ganhando somente da poupança.
Muitos títulos privados tendem a representar ótimas oportunidades de rentabilidade, normalmente acima da renda fixa mais tradicional. Além disso, alguns títulos de crédito privado possuem como vantagem a isenção de Imposto de Renda.
Mas, afinal, o que é o crédito privado?
O crédito privado nada mais é do que um título de dívida emitido por instituições privadas, em que qualquer pessoa pode se tornar credora dos títulos e assim receber uma taxa de juros como prêmio, de forma direta ou indireta.
Uma das formas de uma empresa obter recursos para desenvolvimento ou para realizar algum projeto é emitindo crédito privado. Dessa forma, o investidor empresta dinheiro para essa instituição emissora e, em troca, recebe o capital acrescido de juros no final do período pré-determinado.
Os juros pagos podem ser pós-fixados, acompanhando um indexador como o IPCA e o CDI, ou pré-fixados pelo emissor, sabendo-se exatamente o que se irá receber antes de investir. Além disso, cada título tem um prazo, liquidez, tributação e risco.
Por que apresenta taxas melhores comparadas ao Tesouro na maioria dos casos?
Isso acontece porque a rentabilidade está diretamente ligada ao risco; portanto, os títulos públicos, por exemplo, são garantidos pelo governo federal e, por isso, são considerados títulos de menor risco.
Já os títulos de emissão privada são garantidos pelas próprias instituições financeiras e empresas que os emitem. Assim, caso um emissor privado tenha dificuldades financeiras, há o risco de inadimplência. O risco, portanto, acaba sendo maior.
Apesar disso, não é preciso se preocupar! Existem algumas garantias que podem deixá-los mais seguros para o investidor. Um exemplo disso são os títulos garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege a quantia total de R$ 1 milhão em investimentos em um prazo de quatro anos em caso de falência da instituição financeira, e garante aportes feitos em produtos como CDBs, RDBs, LCAs, LCIs, LCs, entre outros.
Quais os tipos de crédito privado?
- CDB – Certificado de Depósito Bancário;
- LCI e LCA – Letra de Crédito Agrícola e Letra de Crédito Imobiliário;
- LC – Letra de Câmbio;
- Debêntures;
- Debêntures incentivadas;
- CRI e CRA – Certificado de Recebíveis Imobiliário e Agrícola.
Vantagens:
- São mais rentáveis do que os Títulos Públicos quando as taxas de juros estão em baixa;
- Possibilidade de isenção para pessoa física (LCI, LCA e Debêntures Incentivadas);
- Existência de ratings das empresas;
- Risco reduzido;
- Existência da proteção do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
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