Todo investidor possui um perfil, seja ele conservador, moderado ou agressivo. Em qualquer uma das três opções, é fundamental diversificar os investimentos, de acordo com seus prazos e objetivos. A principal vantagem é mitigar riscos e garantir uma boa rentabilidade no médio e longo prazo.
Em 2020, vivemos grandes mudanças na economia e na política brasileira e mundial, mas, em todos os momentos, e, principalmente, os de crise, a diversificação dos investimentos é a melhor estratégia para proteger e fazer o seu dinheiro render mais.
O conceito de uma carteira diversificada se baseia em evitar se expor ao mesmo tipo de risco de um segmento, mercado, tipo de ativo e indexador. Assim, o desempenho negativo de um investimento não pode significar perdas drásticas ao investidor.
Principais vantagens:
- Redução de Riscos
- Potencialização de ganhos
- Equilíbrio
- Comodidade
Entendendo o mercado:
O mercado dos investimentos é muito volátil e pode oscilar diariamente. Dessa forma, os investimentos são afetados pelas mudanças de acordo com a sua classe e segmento. Por isso, é necessário diversificar os produtos para que reajam de formas diferentes às circunstâncias e às variáveis que afetam a rentabilidade.
Se você investir em apenas um produto ou produtos semelhantes, eles serão afetados da mesma forma e toda sua carteira ficará comprometida, já que, mesmo fazendo a melhor escolha possível de um ativo, fatores externos podem provocar mudanças em pouco tempo, tornando o ótimo investimento de hoje uma opção pouco atrativa no futuro.
A diversificação é, particularmente, muito importante para o brasileiro, que vive em um clima de insegurança política e econômica devido às várias circunstâncias que podem afetar a economia, como taxas de juros, inflação ou medidas governamentais.
Como saber em que diversificar?
O ponto principal é entender o seu perfil de investidor, o prazo para os investimentos e os objetivos para a sua carteira. A capacidade de se sentir confortável ao tomar riscos depende de diversas variáveis e essas informações são essenciais na formação de uma carteira. Assim, é possível distribuir da melhor forma os produtos em diferentes classes de ativos, que podem ser renda fixa, renda variável, multimercado, previdência, fundo imobiliário e cambial.
Se eu reduzir os riscos, não reduzirei também meu potencial de ganho?
Talvez, mas pense sempre nos cenários otimistas e pessimistas. Se sua carteira for composta 100% de ações, terá um ganho fantástico nas altas da bolsa, porém uma perda drástica durante as crises. Esse tipo de exposição ao risco só faz sentido se o seu perfil for ultra agressivo.
Sabemos que a rentabilidade está diretamente ligada ao tempo, assim, aplicações de longo prazo são aquelas com maior rentabilidade. Por outro lado, podem ter carência, ou seja, não permitir que você resgate o dinheiro até o fim da aplicação. Como imprevistos podem acontecer, o investidor que não diversifica fica sem liquidez e pode acabar prejudicando seus investimentos. Portanto, a necessidade de diversificação não vem somente da redução do risco, mas também dos prazos dos recursos. Sua carteira precisa contemplar essa necessidade de liquidez imediata.
Conclusão:
Diversificar não é comprar uma grande quantidade de produtos financeiros de forma aleatória. Isso, em vez de minimizar os riscos, pode acabar eliminando as chances de ganhos.
Portanto, o ideal é reunir investimentos que rendam de acordo com cenários diferentes. Essa estratégia é usada há décadas pelos grandes investidores para reduzir riscos e aumentar os ganhos. Então, nunca se esqueça dessa regra na hora de escolher os seus investimentos!
Descubra os melhores objetivos para seu perfil.